Bem posto aqui um comentário que postei como resposta num outro blog mas que explica bem o que são as Praxes:
Estando no presente a representar os Veteranos da ESTIG, apresento aqui algumas ideias gerais que passam um pouco ao lado das pessoas da nossa cidade, bem como a disponibilidade de atender a qualquer questão que queiram colocar.
As praxes é uma forma de integração na vida académica que se pratica de forma a estabelecer laços entre colegas e veteranos, sendo este o nosso principal objectivo. Temos a perfeita consciência que existem outras formas de integrar um aluno na comunidade, mas em nenhuma delas os laços que se formam são tão fortes e duradouros como nas praxes. Lembremo-nos que o laço formado nas praxes não termina com a vida académica, perpetuando-se por toda a vida dos alunos, lembremo-nos também que todos os novos alunos podem optar por não ser praxados. Acima de tudo todos os novos alunos podem recusar uma praxe especifica sendo esta substituída por outro tipo de praxe. Não é do interesse de um Veterano praxar alguém que não quer aprender, tal como não é do interesse de um professor faze-lo.
Quanto aos tipos de praxe utilizadas, estas têm muitos fins, sendo que existem praxes educativas, de civismo, de divertimento, mas não existe nenhuma praxe abusadora, pois a partir do momento em que algum Veterano se torna abusador vai contra todos os princípios da praxe descritos anteriormente. Caso existam abusos da parte de um Veterano a qualquer novo aluno, este tem de responder perante o regulamento de praxe em vigor, sendo posteriormente julgado pelo abuso cometido. A verdade é que nos veteranos fazemos um esforço considerável para ajudar a comunidade, comunidade essa que tantas vezes critica a praxe académica esquecendo todas as iniciativas que a mesma já promoveu. Este ano não será diferente, as praxes da ESTIG vão primar pela ajuda prestada, sendo que aceitam com todo o gosto a proposta feita para ajudar o Cantinho dos Animais. Com estas iniciativas pretendemos ensinar um pouco de civismo aos novos alunos numa sociedade que cada dia mais pensa no "eu" em vez de pensar no "nós".
Muitos de vocês dizem que era imperativo acabar com as praxes, mas falam sem tentar compreender, dialogar ou até mesmo discutir connosco, isto para que a praxe melhore e se adapte aos novos tempos.
Por fim mas não menos importante... Queria agradecer ao H pelo apoio e pela forma como de uma forma positiva tem influenciado as praxes, ajudando-nos a ajudar os outros.
Cumprimentos a todos, João Bento.
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